quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Não digo adeus, amigo

Uma partida é sempre sinal de despedida
Agora eu me vou por caminhos a desvendar
Levo comigo uma bagagem de sonhos e esperanças
Deixo o passado e aquilo que não me fez ficar
Mas um dia, meu amigo, eu quero te encontrar
Nos versos de uma poesia
Ou na letra de uma canção
Ou, quem sabe, encontro-te ao reviver alguma emoção
Sentimentos que brotarão ao lembrar nossos momentos
Quando vivemos as vitórias que almejamos
Ou choramos a derrota daquilo que sonhamos
Reencontrarei você
Meu amigo de todas as horas
Meu amigo de idas e vindas
Meu amigo de palavra e silêncio
Meu amigo que pensei ser só meu
Um dia, amigo, nas minhas lembranças irei te buscar
Lembranças de quando vivemos os desafios da vida
E descobrimos que já não éramos aquelas crianças
Encontrarei-te ainda ao reviver o passado
Nos registros impressos que fizeste ao meu lado
Largados naquela velha caixa onde tenho nossos tolos segredos guardados
Vou te encontrar em cada linha das mil cartas que trocamos
Nas quais falávamos de alegrias e tristezas
E hoje as tenho para não esquecer as nossas loucas confidências que revelamos
Então, posso ir para não mais voltar,
Descobrir mundos, refazer planos
Mas eu sei, meu amigo, que no futuro irei te encontrar
Pode ser perto, amanhã talvez
Ou quem sabe em um futuro mais distante
O que tenho aqui comigo será sempre mais importante
Por isso, como amigos, vamos dizer apenas até breve
E nunca adeus
Por que sei, há de acontecer nosso reencontro.

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